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01/04/2011
Alimentações de antigamente do Brasil
Antes dos portugueses invadirem esta terra a alimentação era a base de frutas e todos os tipos de alimentos dos indios "povos nativos" e donos verdadeiros desta terra.
Quando da chegado dos portugueses a alimentação começou a ser diversificada entre as portuguesas e indigenas.
Ai vieram os escravos (absurdo dos portugueses que faziam isto) mais diversificação.
Como neste periodo eram as negras (guerreiras mulheres) que iam para cozinha, elas incluiram a alimentação dos portugueses as de suas origens também.
Vieram os holandeses, italianos, japoneses, coreanos, chineses, alemães, etc............
Resultou nas gastronomia do Brasil atual.
A cozinha brasileira nasceu da combinação da culinária indígena com as dos colonizadores e os escravos, porem para que seja compreendido seu nascimento é necessário relatar como índios primeiros habitantes, se alimentavam quando o Brasil foi descoberto pelos portugueses.
Pero Vaz de Caminha em 24 de abril de 1500 dois dias após o descobrimento do Brasil, redigiu uma carta ao rei de Portugal onde informava sobre o primeiro contato dos índios com a cozinha européia e informava na carta também ainda que de forma equivocada que no Brasil não era produzido nada de útil para o comércio pois em 1500 no Brasil era plantado aipim batata, abóbora, milho, feijão, fava, amendoim porem não faziam parte da alimentação diária .
"Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelhas, nem galinha, nem qualquer outra alimária, que costumada seja ao viver dos homens. Não comem senão disse inhame que aqui há muito, e dessa semente e frutos, que a terra e as árvores de si lançam."
Pero Vaz de Caminha notou também que recusa da comida Européia durou pouco e após alguns dias o índio comiam e bebiam tudo o tudo o que os portugueses lhe ofereciam como : presunto defumado e cozido, peixe cozido, pão, figos em passa, confeito de açúcar e fartéis ; primeiro bolo doce saboreado no Brasil.
Na carta regida Caminha também conclui que por se alimentarem apenas de trigo e legumes a índia era mais robusta e a pele mais brilhante.
Os portugueses não se interessaram pela culinária local., o único alimento que provaram e gostaram foi o palmito, e o inhame que diziam ser a alimentação diária dos indígenas na verdade era a mandioca., alimento que ele utilizava para fazer farinha que a partir dela fizeram o pirão de peixe ou carne, a banana da terra que já existia no Brasil era utilizada para fazer mingaus, caldos e bebidas.
Os índios não tinham o hábito de plantar frutas. Apenas colhia o que a natureza os oferecia fartamente: abacaxi, goiaba, cajá, maracujá, imbu, mamão e caju, frutas como banana, laranja, limas e os limões só formam conhecidos mais tarde, quando trazidos pelos portugueses.
O peixe cozido ou assado era um dos alimentos favoritos dos índios.
Os indígenas assim como o homem pré-histórico em 1500, não tina uma hora determinada para comer, como era comum entre os europeus se alimentavam sempre que tivesse fome.
Os indígenas obtinham sal pela água do mar, porém o sal não lhe despertavam grande interesse pois não tinham uma necessidade orgânica, pois transpiravam pouco e suas peles eram cobertas por tintas ornamentais
Com a pimenta e o sal , os índios preparavam molho mas não o cozinhava direto com o alimento, apenas usavam os molho s elaborados no momento em que iriam se alimentar.
Como instrumento da cozinha, os índios utilizavam panelas, espetos e moquém - uma espécie de grelhas que colocava sobre o fogo baixo e para assar, essa técnica consistia em colocar a carne ou o peixe em um buraco na terra forrada com folhas grandes, depois cobriam-na com folhas e terra, fazia-se um fogo sobre a cova a qual mantinha-se acesso até o momento de assar.
Tanto as panelas, fornos de barro para fazer farinha de mandioca, beijus e bebidas eram uma ocupação feminina dentro as tribos indígenas.
Os índios apreciavam bastante bebidas e sabia fabrica-las a partir de fermentação da mandioca, aipim, batata-doce, produziam vinho de frutas como caju, ananás, e jenipapo e bebidas não fermentadas com a garapa de pamonha, que era a pamonha dissolvida em água, e o xibé, uma mistura de farinha de mandioca com água. Naquela época os índios não conheciam a bebida tipo um refresco, em que a fruta é espremida e misturada á água.
As bebidas indígenas sempre eram aquecidas antes de serem servias, mesmo que em seu preparo já tivesse sido cozida.
Ao longo dos anos, a dieta indígena mudou relativamente pouco: manteve-se bastante fiel aos padrões de 1500. Ela deixou uma herança extremamente significativa para a alimentação brasileira.
A Colonização do Brasil
Grande parte dos escravos que vinham exportados para trabalhar no Brasil eram de Guiné e Angola, viajavam e condições precárias tanto de higiene como de alimentação.
Devido à crise financeira em Portugal, os portugueses decidiram explorar o Brasil, trazendo os africanos, deu-se o inicio a colonização do Brasil, onde a principal atividade econômica era a produção e exportação do açúcar.
Muitos portugueses vieram com a sua família em definitivo, trazendo bois, vacas, touros, ovelhas, cabras, variedades de frutas e legumes e também comemorações como: Natal, São João, Quaresma e Carnaval, tornando o ambiente familiar.
Os negros exportados, após serem explorados ao máximo, eram largados para morrer já que não seriam mais úteis.
Foram destinados a trabalhar nos grandes engenhos, minas de ouro, plantações, comiam o que lhe era imposto, que não era de agrado ao seu paladar. A farinha de mandioca brasileira se tornou indispensável para a sua alimentação e passou a utiliza-la acrescentando ao caldo fervente até tomar consistência.
O pirão tornou-se comum e diário na alimentação dos brasileiros como acompanhamento de carnes e peixes.
O milho também ocupou terceiro lugar na cozinha brasileira, que eram muito consumidos pelos negros na preparação de fubá e angu palavras introduzidas no vocabulário brasileiro pelos africanos.
A mulher portuguesa tirou mais proveito do milho, passou a fazer bolos, canjicas e pudins.
O arroz ocupou o segundo lugar na cozinha brasileira, produto este plantado pelos portugueses após a colonização. A partir do século XVIII o arroz passou a ser cozido com água e sal dando a consistência de um pirão e servido com acompanhamento de carnes e peixes. O arroz branco surgiu mais tarde apenas e hotéis e casas ricas.
Os negros, índios e portugueses criaram variações de preparação, surgiu então o arroz de haussa, arroz de forno, arroz de cuxá, arroz de pequi e o arroz carreteiro.
Como sobremesa o arroz doce preparado com leite de gado ou de coco considerado hoje como uma sobremesa nacional
E no século XVI houve a popularidade do feijão pelos brasileiros, a qual tornou-se base da alimentação, junto com a farinha e mais tarde e arroz.
Foi pelas mãos das mulheres portuguesas, das mulheres portuguesas que os índios conheceram o açúcar e que se tornou diário na alimentação. Os pratos doces eram os mais associados á idéia de passatempo de que a idéia de sustento.
Como os açúcar eram fácil dos engenhos, muitas sobremesas nasceram aqui mesmo e os pratos ficaram mais valorizados com o açúcar e o mel.
Faziam variados tipos de doces de frutas tropicais como: marmeladas, caju, banana e goiaba. Toda esta mudança os africanos iam tornando-a mais, apetitosa, sadia e suficiente. Mudando o cardápio que lhe era imposto.
O Brasil se liberta de Portugal: a Cozinha brasileira se afirma
No período da luta pela independência do Brasil a cachaça e a farinha de mandioca eram o símbolo de rebeldia e de conspiração nos encontros dos movimentos de revolta.
Com o aumento da extração de ouro e o desenvolvimento das imediações da minas e postos de cobrança portugueses, as pessoas começaram a adaptar sua culinário de acordo com as novas possibilidades alimentares e conseqüentemente começaram a criar a identidade da cozinha brasileira.
A chegada da corte portuguesa trouxe as mesas brasileiras a adaptação do cardápio português as iguarias nativas e a introdução de novos ingredientes na preparação de pratos típicos do país para receber as nobres famílias vindas de Portugal.
Passados mais de três séculos com o domínio português a culinária brasileira era tipicamente européia não só na culinária, mas também no costumes como: figurinos, músicas, danças, comportamentos e lazer.
Paralelamente as mudanças no cardápio nacional o consumo de bebidas crescia, e também sofria fortes influências de todos os povos que chegavam ao país, desde os vinhos portugueses até o chá das classes dominantes vindas da Europa ao final do século XIX.
A produção de café ia chegando ao seu auge, e este apareceu encerrando as refeições e dando o nome a primeira refeição do dia, porém sua produção era mais voltada a exportação e utilizava mão de obra escrava nas lavouras.
Porém, em 1850 o tráfico de escravos foi proibido e o incentivo, a vinda de europeus para as lavouras cafeteiras foi a solução encontrada, contudo além da mão de obra os imigrantes trouxeram consigo seus costumes alimentares, fazendo da cozinha brasileira um mix de influência portuguesas, indígena, francesa, inglesa, espanhola, alemã e italiana contribuindo o enriquecimento do cardápio brasileiro.
Apesar das diversas influências estrangeiras, a base alimentar do povo brasileiro continuava sendo contribuída de legumes como: feijão, mandioca, batata, milho, arroz, carne seca, peixe, pimenta, farinha de mandioca e frutas como banana e laranja.
Bella Donna
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